Por que investimentos em Ruuf?

Positive Ventures
3 min readAug 5, 2022

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Segundo Our World in Data, geração de energia elétrica representa 1/3 das emissões de GHG na atmosfera, sendo assim, combater o aquecimento global passa inexoravelmente pela substituição da matriz energética atual em benefício de fontes renováveis, portanto, aderentes aos limites planetários.

Hoje, as 5 fontes de energia renováveis (hídrica, eólica, solar, biomassa e geotérmica) correspondem a cerca de 28% da geração de energia elétrica no mundo. Dentre as fontes, a energia solar é a que oferece o menor custo. Como referência, o custo por watt (capacidade instalada) diminuiu 96% nas últimas 2 décadas, o que explica o crescimento na quantidade de painéis solares instalados em residências:

Se observarmos os dados relativos aos EUA, fica evidente o tamanho da oportunidade na América Latina, principalmente se nos atentarmos à incidência de raios solares. Nosso entendimento é que esse atraso, dentre outros, pode ser explicado pelos elevados custos de aculturamento do mercado, oferta limitada de tecnologia e mão-de-obra, assim como as limitações decorrentes das atuais opções de financiamento.

Essas são as dores que Ruuf se propõe a resolver sendo o primeiro marketplace de energia solar do Chile, conectando proprietários de residências com instaladores e financiadores.

A Ruuf oferece aos consumidores uma solução completa e customizável para instalação do painel solar em suas casas, com acesso a instaladores e alternativas de financiamento. Aos instaladores, um canal de aquisição com demanda estável e, por fim, um canal relevante para financiadores interessados em contratos de longo prazo com baixo risco de inadimplência.

A Positive Ventures tem como missão apoiar tech founders atacando mercados grandes através de soluções tecnológicas e disruptivas que serão decisivas para essa década:

Founder-Market-Fit: Tomás Campos (na foto acima à esq.) e Domingo García-Huidobro (na foto acima à dir.) concluíram agora seus MBAs em Berkeley e Harvard, respectivamente, e se conhecem há mais de uma década. Ambos têm experiência no setor de Energia, tendo trabalhado em empresas como AES Corporation e Tesla.

Mercado e escala: Não acreditamos que esta indústria seja um winner-takes-all. Com os mercados em evolução no Brasil e no México, outros países seguirão o exemplo. O Chile tem uma economia sólida para os padrões sul-americanos, e acreditamos que com uma execução focada no UX diferenciado (que é o objetivo da Ruuf) poderão expandir-se rapidamente para outros mercados como o Peru, Colômbia, e Brasil.

Decisivo: Não há dúvida sobre o potencial de impacto da Ruuf e o seu imperativo para o momento. Não se trata somente da redução de gases de efeito estufa, mas também economia de longo prazo na conta de luz, assim como geração de empregos e incentivos para essa indústria em ascensão.

Por fim, cabe ressaltar a qualidade dos investidores ao nosso lado nessa rodada: Collaborative Fund, um dos VCs americanos que mais admiramos, Harvard Business School Rock Center Accelerator, Harvard Innovation Labs, assim como o ex-ministro de Energia do Chile, Juan Carlos Jobet, que além de investidor, será advisor da Ruuf.

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